COP30 em Belém: resumo completo dos principais temas e o que foi decidido na conferência climática
Leia o cop30 resumo com os resultados de Belém. Entenda as decisões sobre financiamento climático, o futuro da Amazônia e os próximos passos globais pós-COP30.
Em 2025, os olhos do mundo estiveram voltados para o Brasil e, mais especificamente, para Belém, no Pará, para a realização da COP30, a conferência global que reuniu lideranças, especialistas e representantes de diversos setores para discutir os rumos da ação climática.
E a escolha não foi por acaso. O Brasil é uma das maiores potências em energia renovável do planeta e, por isso, desempenha um papel central na transição energética global. E essa é uma chance de ouro para colocar luz sobre o que já fazemos, mostrar em que podemos contribuir com o planeta e, claro, entender em que pontos nós precisamos avançar rápido.
Você quer um resumo da COP30 para entender quais foram os resultados e decisões tomadas na conferência? Então confira com a (re)energisa como foi!
Principais temas da COP30 em Belém
A COP30 reuniu debates essenciais para orientar os próximos anos da ação climática global, com novas práticas e metas que ajudarão a definir como o Brasil e o mundo poderão acelerar a transição para uma economia de baixo carbono.
Em Belém, aconteceram muitas discussões fundamentais, com os países avançando em temas estruturantes que impactam desde metas climáticas até a forma como produzimos, consumimos e gerenciamos energia.
Olha só alguns dos temas em destaque:
Transição energética com escala e segurança
A conferência reforçou a necessidade de ampliar rapidamente o uso de fontes renováveis, mas com redes mais inteligentes e sistemas capazes de lidar com a intermitência.
O foco foi apontar caminhos para integrar novas tecnologias, fortalecer a infraestrutura e garantir que a expansão das energias renováveis aconteça com estabilidade.
Redução de emissões com metas mais objetivas
Outro destaque foi o compromisso por metas mais claras, rastreáveis e alinhadas ao limite de 1,5 °C, segundo a previsão de cientistas, para que possamos lidar com consequências menos severas do aquecimento global.
A COP30 contou com uma série de mesas com a presença de governos, estudiosos e organizações da sociedade civil, pressionando a apresentação de planos nacionais mais robustos, e com prazos factíveis, para acelerar a redução de gases de efeito estufa.
Adaptação a eventos climáticos extremos
Com a intensificação dos eventos extremos, a pauta da adaptação ganhou força. Foram discutidos mecanismos de financiamento, tecnologias de resiliência e estratégias para proteger populações e infraestruturas críticas, incluindo sistemas elétricos e cadeias logísticas.
Transição justa e desenvolvimento sustentável
A conferência também reforçou que a transição energética precisa incluir as pessoas, as comunidades e as diferentes posições para gerar oportunidades e garantir acesso real a todos.
Esse equilíbrio entre progresso e justiça climática se tornou um dos pilares das negociações, ampliando o foco em políticas públicas e iniciativas que beneficiem diferentes regiões e perfis socioeconômicos.
Resultados e decisões-chave: o que foi acordado na COP30
Com base nos documentos oficiais da ONU e do Governo Federal, o principal resultado da COP30 foi a aprovação do Pacote de Belém, um conjunto de decisões assinado por 195 países para acelerar a ação climática e tornar a transição mais concreta.
Aqui estão alguns dos pontos mais relevantes:
Expansão acelerada das energias renováveis
A conferência reforçou a meta global de ampliar significativamente a capacidade de geração renovável até 2030, dobrando ou até triplicando o volume atual. E o Brasil sai à frente por já ter uma matriz majoritariamente de energia limpa e acessível, sabia?
Redução progressiva da dependência de combustíveis fósseis
Os países assumiram compromissos de diminuir o uso de fontes fósseis nos próximos anos, o que tende a impulsionar ainda mais modelos inovadores e limpos, como a energia solar compartilhada, assim como de outras fontes renováveis como chave para a consolidação da nova matriz global de energia.
Obrigatoriedade de planos nacionais de adaptação
Com eventos climáticos mais intensos, os países deverão apresentar planos robustos para adaptar infraestrutura, redes energéticas, cidades e empresas.
Novos mecanismos de financiamento climático
A COP30 reforçou instrumentos que facilitam investimentos em energias renováveis, eficiência energética e tecnologias de descarbonização, abrindo espaço para que empresas adotem energia limpa sem grandes desembolsos.
Próximos passos: o caminho pós-COP30 e o futuro da ação climática
Com a COP30 finalizada, o foco agora é transformar decisões em resultados. E, nesse caminho, empresas brasileiras têm muito a ganhar. Especialmente as que já buscam previsibilidade, economia e soluções mais sustentáveis.
Esse, inclusive, foi o tema central do primeiro episódio da série Diálogos CEBDS, que contou com a participação da Camila Schoti, diretora de Marketing e Comercial da (re)energisa. No episódio, ela compartilhou como a transição energética vem evoluindo no Brasil e quais caminhos tornam esse movimento mais acessível, seguro e escalável.
Durante a conversa, Camila falou sobre o que podemos esperar para os próximos anos, de que maneira a (re)energisa tem investido para apoiar o desenvolvimento sustentável e, principalmente, por qual razão o futuro da transição energética pode ser encarado não como uma ruptura abrupta, mas como um processo contínuo de evolução:
“No Grupo Energisa, acreditamos muito no conceito de adição energética. O processo é uma transição, não uma revolução. À medida que o consumo aumenta, vamos adicionando novas fontes, que ganham participação com o tempo.”
A partir dessa visão e dos resultados da COP30, alguns movimentos ganham destaque:
Mais acesso à energia renovável
O avanço das energias renováveis segue como um dos eixos mais fortes pós-COP30. Isso significa ampliar o acesso, não só instalar novos parques. O debate agora está em como garantir que empresas de todos os portes consigam migrar para fontes limpas sem barreiras técnicas ou financeiras.
Modelos como geração compartilhada, contratos mais flexíveis e modelos descentralizados surgem como caminhos para democratizar o consumo renovável e tornar a transição mais rápida.
Abertura crescente do Mercado Livre de Energia
Outro movimento importante pós-COP30 é a expansão do Mercado Livre de Energia, que permite que cada vez mais empresas negociem contratos renováveis com previsibilidade e controle sobre seus custos.
Digitalização e resiliência das redes
Com o aumento da demanda elétrica e a entrada de fontes intermitentes, como solar e eólica, as redes precisam ficar mais inteligentes.
Por isso, um dos tópicos centrais foi a digitalização da infraestrutura: sensores, dados em tempo real, sistemas de automação e soluções de inteligência artificial que ajudam a prever falhas, responder a eventos extremos e recuperar o fornecimento com muito mais agilidade.
A resiliência, cada vez mais, deixa de ser um conceito e passa a ser um pré-requisito para suportar a transição energética. E com a quantidade de eventos adversos, você não concorda?
Transição energética acessível e prática
Se há um ponto importante deixado pela COP30, é que a transição energética precisa ser simples, justa e acessível a todos. Muitas das discussões giraram em torno de modelos que exigem menos investimento inicial, entreguem previsibilidade de custos e sejam fáceis de implementar, exatamente como nossa energia solar compartilhada.
COP30: compromisso climático para gerar energia ao amanhã
O encerramento da COP30 marca o início de uma nova fase: a de transformar compromissos globais em ações concretas. Porque o futuro da energia é renovável, digital e acessível, e ele começa agora.
Para você, isso significa oportunidade real: reduzir custos, fortalecer metas ESG, atender novas exigências de mercado e se preparar para cenários climáticos mais desafiadores.
Se quiser saber mais, vale mais uma vez o convite para você conferir o episódio completo da série Diálogos CEBDS, com a participação da Camila Schoti, diretora de Marketing e Comercial da (re)energisa.
Para deixar a sua empresa pronta para a transição energética, com economia, previsibilidade e suporte especializado, conte com a gente! A (re)energisa está pronta para caminhar com você.
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Até a próxima!
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